As empresas estão fazendo novos investimentos em nuvem por causa da pandemia de covid-19. Pelo menos é o que aponta a edição mais recente do Enterprise Cloud Index. O estudo global revela que, especificamente no Brasil, cresce o interesse pela hiperconvergência, um sistema estratégico para otimizar resultados. A seguir, conheça mais detalhes sobre o assunto.
Hiperconvergência facilita adesão à nuvem
Não é novidade que as organizações precisaram se reinventar nos últimos tempos. Afinal, o trabalho remoto gerou impactos significativos tanto nas relações entre as equipes quanto na estrutura de TI do negócio.
Nesse último aspecto, os sistemas de nuvem vêm se popularizando. Isso porque são eles que garantem a segurança e a produtividade dos colaboradores no home office.
O Enterprise Cloud Index indica que metade dos entrevistados brasileiros fez investimentos recentes em nuvem híbrida. Enquanto isso, 41% relataram novos aportes em nuvem privada, e 38% disseram ter reforçado os sistemas de nuvem pública. Por fim, apenas 5% dos participantes afirmaram não ter investido em infraestrutura por causa da pandemia.
Nesse cenário, cresce o interesse pela implementação de infraestruturas hiperconvergentes (HCI). Aliás, a adesão a esse tipo de sistema ocorre em 54% das empresas brasileiras. Ou seja: estamos falando de um índice superior à média das Américas (48%) e até à média mundial (50%).
Quem já iniciou a transição para HCI, evidentemente, sai na frente. Entre as companhias globais que contam com esse sistema, 69% estão executando ambientes de nuvem. Já para as que ainda têm uma estrutura legada mais complexa e defasada, a nuvem chega a 40%.
Portanto, os dados mostram como uma jornada rumo à hiperconvergência é estratégica para oferecer soluções de cloud computing. Sem ela, a adesão a modelos mais flexíveis de trabalho fica comprometida.
Vantagens da infraestrutura hiperconvergente
Vale lembrar que uma infraestrutura hiperconvergente combina armazenamento, computação e sistema operacional numa única solução tecnológica. Assim, constitui avanço importante para reduzir os custos da empresa, além de garantir uma adaptação mais rápida às novas demandas.
Pense bem. Quando você compra um notebook, armazenamento e processamento de dados estão juntos na mesma máquina, certo? Por que não fazer o mesmo com seu parque tecnológico?
Tradicionalmente, as empresas contavam com equipamentos e softwares de diversos fabricantes. Dessa forma, era preciso desembolsar valores expressivos com licenças e manutenção. Além disso, a estrutura ficava complexa, com partes que muitas vezes não “conversavam” adequadamente entre si. Consequentemente, se perdiam semanas para testar o ambiente e verificar se todas as operações rodavam direito.
Caso houvesse uma incompatibilidade, as chances de erro eram grandes. Aí o sistema travava e era necessário chamar um técnico para verificar o que tinha acontecido. Enquanto isso, claro, a equipe ficava sem produzir.
Muitas organizações ainda têm essa estrutura legada. Porém, felizmente, elas estão migrando para HCI. Com a hiperconvergência, você:
- Simplifica os recursos e o provisionamento inicial;
- Investe numa estrutura enxuta, que pode ser ampliada aos poucos, conforme a carga de trabalho vai crescendo;
- Gasta menos com hardware, software e licenças de uso;
- Prepara seu ambiente para adesão à nuvem.
Saiba mais: 7 motivos para investir em hiperconvergência
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