A quinta geração da rede de telefonia móvel significa um salto tecnológico. Com o 5G, a Internet das Coisas será cada vez mais comum em nosso cotidiano. Afinal, a conexão ficará mais rápida e consumirá menos energia. Porém, essa onipresença de dispositivos online também traz novos desafios para a área de cibersegurança. Confira os detalhes a seguir.
Por que vamos adotar o 5G
Embora a estrutura do 4G seja potente, ela já está chegando ao limite. Aliás, é fácil perceber a lentidão da navegação por celular, especialmente em horários de pico.
Para resolver esse gargalo, a próxima geração da banda larga trará mais velocidade, tornando a experiência do usuário bem melhor. Dessa forma, você poderá acompanhar vídeos em alta definição por streaming ou participar de videoconferências sem delay nem outros bugs.
Mas não se trata apenas de telefonia móvel. O sinal 5G finalmente permitirá que o conceito de ambientes inteligentes se torne uma realidade. Logo, os bilhões de dispositivos conectados já existentes permanecerão ativos por mais tempo e em plena capacidade.
As consequências disso são inúmeras. Podemos pensar no termostato que se ajusta automaticamente, conforme a quantidade de pessoas numa sala. Ou, então, em carros autônomos que detectam obstáculos na estrada, como buracos ou mesmo outros veículos. Até as cirurgias a distância ficarão mais seguras – pois o médico, remotamente, comandará um robô com respostas em tempo real.
O 5G é veloz, tem baixa latência e consome menos energia, permitindo que os equipamentos continuem conectados longamente sem recargas. Por isso, a nova rede promete revolucionar a maneira como lidamos com a tecnologia.
5G e os desafios da cibersegurança
Em contrapartida aos avanços, precisamos destacar que a expansão dos dispositivos conectados eleva os riscos. Isso porque a rede 5G exige muitos transmissores para cobrir uma área, já que o alcance do sinal é mais curto que o do 4G.
Essa profusão de pontos de roteamento torna mais complexa a proteção do tráfego de dados. Afinal, há basicamente mais locais vulneráveis a ataques de terceiros.
Portanto, um dos grandes desafios da indústria é adotar protocolos de segurança para o 5G. Isso acaba sendo um problema porque muitos dos equipamentos atuais têm brechas importantes. Afinal, televisores, fechaduras inteligentes ou babás eletrônicas não foram fabricados com os mesmos recursos de proteção de um computador. Assim, podem se tornar portas de entrada fáceis para vírus e golpes de ransomware.
A privacidade também fica mais difícil. Por exemplo: imagine que um hacker obtenha acesso à torre de transmissão 5G de um condomínio comercial. Consequentemente, ele poderia rastrear a localização das pessoas, acessar informações sensíveis ou mesmo roubar esses dados.
Saiba mais: 3 ações para proteger sua empresa dos crimes virtuais
Claro que os grandes players do mercado estão cientes dessas questões. Por isso, os fabricantes já vêm trabalhando em padrões para a conexão 5G considerados os mais confiáveis até agora. Aliás, uma das certificações que balizam a operação é a ISO/IEC 27001, norma internacional de gestão da segurança da informação.
Simplificar para proteger
Na sua empresa, você pode contar com soluções para simplificar a gestão de TI. Por exemplo, que tal migrar para um sistema hiperconvergente? O link ao lado remete a um artigo que explica as vantagens desse modelo, como escalabilidade e análise preditiva de riscos. Confira!
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