A tecnologia evolui tão rápido que fica até difícil imaginar como será o futuro da TI. Ainda assim, é interessante observar as projeções dos grandes institutos de pesquisa para 2022. Elas nos ajudam a planejar estratégias e alocar recursos para os desafios que virão.
Gartner confirma: modelo híbrido de trabalho veio para ficar
Quando falamos em tendências de mercado, especialmente no que diz respeito à tecnologia, não dá para ignorar os estudos do Gartner. Conhecido pelo quadrante mágico, que aponta marcas líderes em diferentes segmentos, esse centro de estudos também capta precisamente o zeitgeist.
Prova disso está num levantamento que revela as prioridades das companhias para 2022. A pesquisa entrevistou mais de 500 executivos da área de Gestão de Pessoas, em 60 países. E o resultado chega a ser previsível: o modelo híbrido de trabalho está transformando as relações de negócios.
Segundo o Gartner, 95% dos gestores esperam que pelo menos parte de seus colaboradores continue a atuar de maneira remota após a pandemia. Aliás, a mudança corrobora outro estudo já citado aqui no blog, trazendo impacto significativo às empresas. Isso porque será preciso investir mais em infraestrutura, garantindo segurança e agilidade para o acesso remoto.
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Previsões do IDC para o futuro da TI
Sem dúvidas, o distanciamento social imposto pela covid-19 acelerou mudanças que já se avizinhavam. Além de uma nova estrutura interna nas organizações, onde os ambientes virtuais têm cada vez mais espaço, produtos e serviços voltados ao público externo também se digitalizaram.
As consequências estão descritas em outro relatório conduzido em escala global, dessa vez pelo renomado Internet Data Corporation (IDC). No documento IDC FutureScape: Worldwide Digital Transformation 2022 Predictions, o instituto lista dez previsões para o futuro da TI, no ano que vem e nos próximos.
De acordo com a pesquisa, os investimentos em transformação digital chegarão a 16,5% do orçamento das empresas no triênio 2022-2024. Isto é um ponto percentual a mais que a estimativa anterior (15,5% entre 2020 e 2023). Em números absolutos, espera-se uma injeção de US$ 6,3 trilhões na área.
Maioria já tem estratégia
Pela primeira vez desde o início desse tipo de levantamento, o IDC percebeu que a maior parte das companhias (53%) já tem uma estratégia de transformação digital traçada – um salto de 42% em relação a dois anos atrás. Além disso, outros pontos do estudo merecem destaque:
- Em 2022, mais da metade da economia global será baseada em soluções digitais ou influenciada por elas;
- Até 2023, 90% das organizações mundiais priorizarão investimentos em ferramentas digitais para aumentar espaços físicos e proporcionar experiências digitais;
- No mesmo ano, metade das empresas terá mais de 40% da renda proveniente de produtos ou serviços digitais (em 2020, era um terço delas);
- Até 2025, organizações que tenham um dream team digital serão mais rápidas na hora de inovar, abocanharão uma fatia maior de market share e experimentarão mais eficiência operacional.
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Contudo, esse é só um vislumbre do que vem pela frente. Portanto, se você pretende adequar seu negócio às demandas do futuro da TI, precisa investir numa infraestrutura que traga ótimos resultados a um custo acessível.
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