Hoje vamos conversar sobre aplicações possíveis do metaverso na educação. Afinal, com a tecnologia imersiva já sendo testada e aprimorada em algumas instituições de ensino, pode ser apenas questão de tempo até que ela domine as salas de aula Brasil afora. Aliás, uma recente reportagem da Época Negócios listou alguns casos. Na matéria, fica explícito que o ambiente digital pode estimular a concentração e a conexão entre os estudantes. Porém, ainda é preciso avançar em alguns aspectos técnicos.
Aplicações do metaverso na educação
Uma vantagem de se usar o metaverso na educação é justamente seu aspecto imersivo. Por exemplo: numa faculdade de medicina, os alunos podem “mergulhar” num corpo humano vivo para conhecer detalhes da anatomia. Assim, não é necessário recorrer a cadáveres nem manequins.
Já uma aula de astronomia se torna muito mais vívida. Graças à realidade virtual, é possível andar sobre o solo de Marte e percorrer a Via Láctea inteira. Ou seja: uma experiência que nenhum professor conseguiria proporcionar à sua turma de outra forma.
Ao desafiar as leis da física, o metaverso se transforma numa ferramenta para explorar outros mundos (literalmente, inclusive). Além disso, pode ser um recurso mais barato, em comparação aos onerosos laboratórios de Química e Biologia – sempre dependentes de novos insumos.
O futuro da educação é híbrido
Vale lembrar que os processos de ensino e aprendizagem do futuro tendem a ser híbridos, como já adiantamos aqui no blog. Isso significa que ferramentas como a Realidade Aumentada e a Realidade Virtual vêm para agregar valor às atividades presenciais.
Além disso, a novidade não é exclusividade dos centros de ensino. Das reuniões de trabalho aos eventos no metaverso, diversas instâncias da sociedade estão partindo para essa configuração. A ideia é experimentar interações que não seriam possíveis nem no plano físico, nem numa videoconferência.
Assim, voltamos às situações mencionadas anteriormente… Afinal, de que outra maneira alguém conseguiria explorar as entranhas do corpo humano ou os planetas longínquos do espaço sem sair do lugar?!
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Desafios para implementar o metaverso na educação
Apesar de tamanho potencial, os especialistas entrevistados pela Época Negócios também citam algumas limitações que precisam ser superadas para o metaverso deslanchar. Uma delas diz respeito à ergonomia: os óculos de realidade virtual, necessários para imersão, podem ficar pesados e ressecar os olhos do usuário.
Outro ponto é a própria construção do ambiente digital. Caso haja muitos elementos visuais, os participantes correm o risco de se inebriar com tantos estímulos. Por isso, é importante desenvolver espaços focados no conteúdo, ajudando os estudantes a permanecerem concentrados na atividade proposta.
Nós, da HT Solutions, ainda destacamos um terceiro aspecto crucial: a infraestrutura de TI. Afinal, para aproveitar o melhor do metaverso, sua instituição de ensino precisa investir numa solução tecnológica que atenda a missões críticas de trabalho. Dessa forma, assegura-se o poder de processamento para renderizar os gráficos em tempo real. Ou seja: as imagens não correm o risco de travar (o que atrapalharia profundamente a sensação de imersão).
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Foto: iStock/scaliger
