Professores, gestores escolares e especialistas em TI com certeza estão familiarizados com o termo Educação 4.0. Afinal, esse conceito já vem sendo discutido há alguns anos e ganhou ainda mais evidência durante a pandemia. Quando, por conta da necessidade de isolamento social, as instituições adotaram o ensino remoto, mais tecnológico. Porém, está surgindo um novo conceito, o da Educação 5.0, que passará a ganhar cada vez mais protagonismo nos próximos anos. Logo, é essencial que os profissionais de educação conheçam o termo, entendam suas particularidades e saibam como preparar a escola.
O que é a Educação 5.0?
Para responder a essa questão, é interessante primeiro relembrarmos as características da Educação 4.0. Ela coloca a tecnologia numa posição de destaque dentro do processo de ensino, visando a melhora da aprendizagem. Além disso, tem como objetivo preparar os alunos para o mercado de trabalho do futuro, que exigirá professionais fluentes na dinâmica digital. Assim, a Educação 4.0 propõe uma sala de aula que exercite campos como programação, robótica e inteligência artificial. Dessa forma, esse conceito é bastante voltado aos conhecimentos lógicos e de raciocínio, além de estimular a autonomia dos estudantes.
Já a Educação 5.0 vai além, mas sem deixar nada para trás. Isso porque os dois conceitos não são excludentes, e sim uma evolução. Assim, a Educação 5.0 mantém os elementos da 4.0 e ainda agrega uma maior preocupação com o coletivo. Ou seja, com a comunidade à qual a escola pertence e com a sociedade em geral. Logo, esse novo conceito propõe que os alunos usem o conhecimento técnico para encontrar soluções inovadoras que de fato melhorem o mundo. E isso é feito através do estímulo e do exercício das soft skills, ou habilidades socioemocionais.
Preparando sua escola para a Educação 5.0
Essa nova proposta educacional pode ser aplicada a diversos formatos, incluindo o de aulas remotas ou híbridas. Porém, tem tudo para ser mais bem aproveitada no novo ensino presencial, que está sendo implementado no pós-pandemia. Afinal, os encontros presenciais com certeza facilitam o trabalho das soft skills, como a colaboratividade, a comunicação e a empatia.
Assim, confira os principais passos a serem percorridos para uma adoção bem-sucedida da Educação 5.0:
Investimento em tecnologias educacionais
Como vimos, o novo conceito incorpora todas as características da Educação 4.0. Logo, a escola precisa estar preparada para oferecer uma educação dinâmica e tecnológica. Assim, é necessário investir em soluções de tecnologia educacional que ofereçam ganhos operacionais e pedagógicos. Atualmente, a plataforma Google for Education se destaca como uma das melhores opções do mercado nesse sentido.
Capacitação de professores
Da mesma forma, implementar a Educação 5.0 exige que o corpo docente esteja preparado para colocar a proposta em prática. Logo, os professores devem ser capacitados tanto no uso das tecnologias quanto no trabalho das habilidades socioemocionais. Ou seja, devem dominar as metodologias mais indicadas para exercitar as soft skills. Além disso, precisam estar conscientes que na Educação 4.0 e 5.0 o professor assume um papel de mediador. Afinal, o estudante deve ser o protagonista do seu próprio processo de aprendizado.
Metodologias voltadas à Educação 5.0
Nesse novo modelo, a aula precisa ser mais dinâmica e interativa. Logo, devem ser adotadas metodologias ativas, que estimulem o aluno a levantar questionamentos e a procurar respostas. Assim, é hora de implementar a sala de aula invertida, o trabalho com rotação de estações, a gamificação e a cultura maker. Tais metodologias podem e devem ser usadas para que os alunos investiguem como auxiliar a sociedade em diversas escalas. Afinal, essa é a principal característica da Educação 5.0.
Comunicação aprimorada
Por fim, vale ressaltar que, nesse modelo, a própria escola também deve aumentar sua conexão com a comunidade na qual está inserida. Para tanto, a comunicação com as famílias precisa ser intensificada e aprimorada com canais de diálogo sempre ativos. Além disso, é possível firmar parcerias com ONGs e outras entidades locais que possam se beneficiar com os projetos desenvolvidos pelos estudantes. Assim, a escola e os alunos conseguem atuar ativamente em prol de uma sociedade melhor.
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